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Estudando Arquitetura na Kent State University

A experiência mais enriquecedora de se tornar um divisor de águas no campo da arquitetura.

Maíra Furtado Faria, natural do Brasil, é mestre em arquitetura pela Kent State University .

Por que os EUA?

Maíra originalmente escolheu estudar nos Estados Unidos para melhorar suas perspectivas de carreira e desenvolver novas habilidades em sua área profissional. Ela também queria aprender mais sobre uma cultura diferente e se expor a um grupo diversificado de pessoas inovadoras.

Por que o estado de Kent?

Maíra escolheu estudar na Kent State University por causa de sua abordagem internacional e diversidade. Um dos principais valores da Kent State é a diversidade e inclusão, e os alunos vêm aqui de todo o mundo para estudar. No que diz respeito ao curso de arquitetura, Maíra buscava uma escola que tivesse equilíbrio entre técnica, criatividade, teoria e inovação — a Kent State oferece o equilíbrio perfeito entre tudo isso.

O estado de Kent é ótimo

O que Maíra mais gostou em Kent State foi conhecer e estudar com pessoas de todo o mundo. Todos os dias ela descobria algo mais de uma cultura diferente ao interagir com funcionários, professores e alunos. Segundo Maíra, todos na Kent State sempre foram muito simpáticos e dispostos a compartilhar conhecimento, e ela acredita que estar lá foi uma das experiências mais incríveis que ela já teve. Devido à natureza internacional do estado de Kent, a maioria de seus colegas estava completamente aberta e curiosa para conversar e sair. Maíra fez amigos em Kent State que considera sua família e que estarão em sua vida para sempre.

A saudade é real

Mas estar longe de casa e da família não facilitou a vida de Maíra. O FaceTime fez com que ela se sentisse mais próxima de sua família, como se estivessem juntos pessoalmente. Maíra conta que facilitou sua vida ter como segunda família os amigos que fez no exterior.

a maior surpresa

A maior surpresa para Maíra sobre a vida e a educação nos Estados Unidos é que a maioria dos jovens deixa a casa da família para morar nas universidades ou perto delas. No Brasil, não é comum ter dormitórios, aulas em tempo integral ou atividades em universidades. Na maioria das vezes, as pessoas deixam a casa dos pais quando se casam ou quando têm um bom emprego que lhes permite pagar por sua própria casa. O custo da educação nos Estados Unidos também foi um choque absoluto para Maíra — no Brasil, a maioria das universidades é gratuita ou bem mais barata.

A maior decepção

A maior decepção para Maíra é provavelmente a ideia americana de equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Maíra não se identifica com a cultura de viver para trabalhar, e parece que as pessoas veem assim nos Estados Unidos. No entanto, Maíra sente que até isso foi importante para ela ser exposta e aprender. Maíra agradece por ter aprendido sobre isso porque a fez olhar a vida de outra forma.

Aprendendo Inglês

Outro aspecto que Maíra achou desafiador foi o inglês, principalmente na escrita. Em inglês, é menos comum ver frases longas com muitas vírgulas. Em português, as pessoas tendem a usar muitas frases longas, o que pode dificultar a escrita. Felizmente, comunicar-se verbalmente em inglês é mais fácil para Maíra do que escrever em inglês. Maíra diz que é importante não ter medo de errar. Se você disser algo errado, provavelmente alguém o corrigirá, e assim você continuará aprendendo e melhorando. Maíra também sempre pedia feedback de seus professores e amigos sobre sua comunicação para ver o que poderia melhorar.

estudar arquitetura

Como o programa de Maíra era muito intenso, ela passou a maior parte dos últimos dois anos trabalhando na escola de arquitetura e fazendo atividades correlatas. Com outras pessoas da escola de arquitetura, ela viajou para Miami para fazer pesquisas de campo e visitar alguns escritórios de arquitetura extremamente interessantes. Maíra conta que os alunos são sempre incentivados a visitar importantes obras arquitetônicas, exposições de arte e museus.

O principal objetivo de Maíra é poder tornar o mundo um lugar melhor. Ela percebeu que, como arquiteta, tem a capacidade e a habilidade de literalmente moldar o mundo. Depois de se formar no Brasil e enfrentar essa imensa responsabilidade, ela não se sentia preparada para mudar o jogo como queria ser; ela precisava fazer mais pesquisas. Maíra sempre procurou encontrar uma forma de conectar as pessoas, a natureza e o ambiente construído. Para fazer isso, ela precisava aprender mais sobre arquitetura ambiental e viva. Em relação à pesquisa e inovação nessa área, os Estados Unidos estão à frente do Brasil no uso de biomateriais e no desenvolvimento de pesquisas em sistemas ambientais. Por isso, Maíra veio para os Estados Unidos fazer o mestrado. No futuro, Maíra quer trabalhar em uma empresa ou escritório que esteja mais preocupada em melhorar nossa sociedade e nosso planeta do que em dinheiro.

Conselho a outros alunos

Para outros estudantes de seu país que estão pensando em estudar nos Estados Unidos, Maíra tem um conselho: Com certeza será a melhor experiência da sua vida. Às vezes também será difícil, mas todas as coisas na vida são, e é assim que crescemos. Decidir sair do seu país e morar no exterior não é uma escolha fácil, mas é uma das experiências mais enriquecedoras que você terá.

Ao se inscrever em uma universidade, você deve sempre entrar em contato com os professores e o Escritório de Educação Global; eles podem ter mais recursos do que você imagina. Às vezes, apenas não temos acesso a todas as oportunidades que estão disponíveis para nós, e elas podem nos ajudar a apontar a direção certa. Tenho certeza de que existe um programa acadêmico em algum lugar que atenderá às suas necessidades, e a escola sempre o ajudará a ter sucesso!

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