Cursos de Ciências nos EUA
Estudantes do mundo todo estão vindo aos Estados Unidos em maior número do que nunca para estudar - e para estudar na área das ciências. Quando eles vêm aos Estados Unidos para estudar ciências, eles encontram o que há de mais avançado com conhecimento atual adquirido através de pesquisas. Eles encontram também um número maior e mais diversificado de campos de estudos para escolher.
O campo das ciências nos EUA inclui cursos para químicos, astrônomos, físicos, neurocientistas, geneticistas, biólogos, geólogos, hidrólogos, sismólogos, climatologistas, oceanógrafos, enfermeiros, entre milhares de outras áreas de estudo. Além disso, os estudantes encontram um grande número de cursos multidisciplinares e podem combinar matérias para personalizar seu plano de estudos.
"Nos EUA, os professores que estão na vanguarda das ciências também ensinam nas salas de aula", disse Jeff Thompson, diretor da Faculdade de Ciências da Universidade de Nevada em Reno (UNR). A UNR está classificada entre as melhores universidades nacionais em praticamente todas as disciplinas científicas.
"Os estudantes aproveitam mais em uma universidade onde isso [pesquisas] acontece, do que em instituições que não realizam pesquisas e, consequentemente, onde os professores não têm envolvimento direto com a matéria que lecionam desde que se tornaram professores.
"A minha intenção é fazer um doutorado no campo de biologia, mais especificamente na área de terapêutica do câncer. A experiência de estudar nos EUA foi uma ótima oportunidade de entrar mais profundamente nesta área, aprender mais sobre biologia molecular e imunologia com o ótimo corpo docente da Rutgers."
Helena Flores Mello, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, cursa o terceiro ano de Biologia na Rutgers, a Universidade Estadual da Nova Jersey.
Em geral, os estudantes encontram nos cursos universitários dos EUA um sistema de pesquisa bem estabelecido. Outros países podem ter um sistema acadêmico bastante rigoroso, mas talvez limitado em termos de equipamento de pesquisa, recursos e infraestrutura para operar o equipamento.
"Os estudantes internacionais que vêm estudar nos EUA beneficiam-se com o acesso a alguns dos melhores professores e laboratórios de pesquisa do mundo", disse Allan Goodman, presidente do Instituto de Educação Internacional.
Os estudantes internacionais nos EUA têm acesso a diversas habilidades técnicas e recursos de resolução de problemas que os preparam para carreiras científicas em seus países ou nos Estados Unidos. 20% de todos os empregos atualmente exigem algum tipo de conhecimento em Ciências, Tecnologia, Engenharia ou Matemática, segundo um estudo realizado em junho de 2013 pelo Brookings Institution.
Francisco Suarez Poch veio do Chile para os EUA para estudar ciências hidrológicas no renomado curso de Hidrogeologia Interdisciplinar da Universidade de Nevada em Reno.
"Para mim, os EUA estão no centro da pesquisa científica do mundo, por isso é o melhor lugar para se fazer um bom curso", disse Francisco.
"Uma das coisas boas em estudar nos EUA é o fato de se poder estar perto de muitos grupos de pesquisa que trabalham em assuntos semelhantes e assim poder receber um bom feedback. Isso às vezes é difícil quando se está fora dos EUA ou da Europa", explicou. Morar e estudar nos EUA também lhe deu a oportunidade de conhecer muitas pessoas e fazer muito mais além de apenas estudar.
"Planejo fazer um mestrado em Pomologia ou Reprodução e Genética de Vegetais. O curso me permitiu conhecer outra cultura, melhorar o meu inglês e ampliar minha visão do mundo."
Henrique Uliana Trentin, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, está no último ano de Agronomia na Universidade Estadual de Illinois.
Depois de ter se formado no Chile, Francisco veio aos EUA para fazer um doutorado em hidrogeologia. Hoje está de volta a Santiago, na Pontifícia Universidad Católica de Chile, onde é professor assistente no Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental.
Enquanto estudava nos Estados Unidos, ele colaborou com seus professores de pesquisa no desenvolvimento de um processo de dessalinização através de destilação por membrana em piscina solar para limpar ecossistemas lacustres ameaçados por baixos níveis de água e alta salinidade. Francisco apresentou parte da sua pesquisa de piscinas solares durante a conferência anual de outono da AGU (American Geophysical Union) em São Francisco, com a participação de 16.000 geofísicos do mundo todo.
A história de Francisco não é rara.
Há centenas, ou milhares, de estudantes de Ciências envolvidos em pesquisas de alto nível nos EUA. As universidades que recebem o maior número de estudantes internacionais também são as melhores instituições de pesquisa, tal como a Universidade do Sul da Califórnia (University of Southern Califórnia), que abriga o maior número de estudantes internacionais, ou a Universidade da Califórnia em Berkeley (UC Berkeley), ou ainda a Universidade Estadual de Ohio (Ohio State University) ou a Universidade SUNY em Buffalo, todas classificadas entre as melhores 20 universidades que recebem estudantes internacionais.
"Os cursos de Física e Química atraem estudantes internacionais, especialmente para pós-graduação, mas também estudantes de graduação", disse Roberto Mancini, professor do Departamento de Física da Universidade de Nevada em Reno.
"Sempre temos estudantes de graduação trabalhando no laboratório; isso serve como um caminho para os cursos de pós-graduação e capacitação avançada."
Mancini trabalha com pesquisa de plasma de densidade de alta energia na Nevada Terawatt Facility da Universidade de Nevada em Reno, que abriga um dos dois geradores de pulsos mais potentes situados em universidade de todo o país: o acelerador Zebra de 2 terawatts. Ele está estudando plasmas de alta temperatura fora de equilíbrio que imitam o que ocorre com a matéria em discos de acreção ao redor de buracos negros. Mancini tem orientado estudantes internacionais em cursos de doutorado, alguns dos quais hoje trabalham em laboratórios de prestígio, como o de Los Alamos nos Estados Unidos. Ele também leciona o que há de mais avançado em espectroscopia de plasma usando uma sala de aula interativa e em tempo real pela internet, que alcança estudantes desde o Japão até a Alemanha.
Recentemente, um estudante húngaro que estudava e trabalhava com pesquisadores no Nevada Terawatt Facility terminou o curso e voltou para a Hungria. Foi trabalhar imediatamente como cientista na nova Infraestrutura de Luz Extrema, uma instituição que trabalha com laser e que se propõe a abrigar alguns dos lasers de pesquisa mais intensos de todo o mundo.
Os estudantes internacionais não só encontrarão excelentes oportunidades de pesquisas nos EUA, como também verão coisas sob uma perspectiva diferente. Aqui, os estudantes têm a possibilidade de estudar diferentes climas, animais e plantas, bem como uma visão mais ampla dos diversos métodos de uso da ciência praticados em vários laboratórios. Geocientistas, por exemplo, têm a oportunidade de estudar tipos diferentes de solo, ecossistemas ou características geográficas únicas.
"Outro fator diferencial a ser considerado por estudantes no processo de decisão sobre onde estudar nos EUA é saber se o pensamento independente é encorajado", disse Thompson.
"Um termômetro do sucesso nos EUA é se os estudantes conseguem pensar de modo independente, analisar e chegar às suas próprias conclusões, em vez de o professor guiar o estudante através da apresentação de um problema como um conjunto de fatos. O que os EUA têm de bom é uma formação de mente aberta; nós ensinamos o estudante a pensar – e a aprender a pensar de modo independente."
Possivelmente, o autor, astrofísico e astrônomo americano Carl Sagan tenha expressado isso da melhor forma ao dizer: "Ciência é mais um modo de pensar do que um corpo de conhecimentos."
Como orientador acadêmico de estudantes internacionais, Jim Carr se impressiona com o calibre dos estudantes que vêm de outros países:
"Esses estudantes são extremamente bem preparados, são muito inteligentes e obtêm as melhores notas nos cursos. Eles chegam aqui para receber treinamento atualizado em suas áreas de interesse; porém, mesmo quando os estudantes vêm para os EUA para obter uma formação semelhante à que obteriam em seu país de origem, eles procuram ampliar seus horizontes, interagir com outros estudantes e conhecer uma nova cultura enquanto fazem seus estudos. No caso dos estudantes de ciências, eles podem aprender novas técnicas de pesquisa, como usar tecnologias e ferramentas mais recentes nas suas áreas e conhecer uma variedade de pontos de vistas e perspectivas."
Os estudantes que vêm aos EUA podem se beneficiar do contato com os melhores pesquisadores e encontrarão uma cultura de curiosidade científica, descobertas e uma busca destemida por novos conhecimentos.
Mike Wolterbeek
Mike Wolterbeek é Oficial de Comunicações da Universidade de Nevada em Reno
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